
3 Formas de Investimento Sem Risco
Como ser rico…
Ser rico, só por si não garante a felicidade! Mas…
Lidamos com dinheiro todos os dias, faz parte do nosso quotidiano, assim como a higiene, a alimentação, o cuidado com a saúde, família e trabalho, entre outras coisas.
Muitos são os que se dizem livres, que se gabam de poderem fazer o que quiserem, no fundo acreditam ser donos e senhores do seu destino. Será mesmo verdade?
É verdade que o dinheiro não é tudo, mas sem ele falta-nos muito, sem pensar em luxos, posso apenas relembrar que alimentar a sua família de uma forma saudável não sai barato, ou que, quando necessários, os cuidados de saúde também não são meigos. Uma casa confortável com boas energias, ecológica e inteligente? Paga-se…
Ser rico não é sinónimo de ter uma relação conjugal mais equilibrada, o amor não é proporcional à conta bancária, muito menos consegue salvar a relação com os seus ascendentes ou descendentes.
Não podemos negligenciar uma faceta mais sombria do dinheiro, cria ilusões, faz as pessoas comportarem-se de forma diferente e viver numa realidade paralela, um mundo mais social e mais estiloso. Será saudável uma pessoa sentir-se permanentemente objeto de desejo perante os demais?
A liberdade no sentido monetário, não significa fazer o que bem entender, mas sim criar as condições ideais para que o seu padrão de vida seja capaz de levá-lo na direção dos seus sonhos. Viver assim implica aprender a adiar o consumo (que muitas vezes representa o conforto) para criar um património que seja capaz de garantir o desejável conforto de uma forma sustentada e por mais tempo.
O ciclo para aumentar os seus recursos financeiros e/ou patrimoniais é constituído por três etapas que devem ser repetidas todos os meses:
GANHAR — POUPAR — INVESTIR
Neste momento, se o leitor está a ler com entusiasmo este artigo, provavelmente já conseguiu garantir as duas primeiras etapas do ciclo, ou seja, já consegue ganhar e poupar algum dinheiro. Agora é importante descobrir como investir o seu dinheiro de uma forma consciente, segura e rentável.
Apesar do desafio ser como investir, ditam as boas regras que nunca se deixe de reforçar as duas etapas anteriores, em simultâneo, continue a ganhar e a poupar recursos. Saber como aplicar o seu dinheiro nem sempre significa procurar a maior rentabilidade possível, normalmente o retorno é diretamente proporcional ao risco.
Não podendo falar de todas as formas e produtos existentes, hoje optei por fazer uma breve descrição de três produtos para investir as suas poupanças sem risco de perder o seu dinheiro.
Depósitos a prazo simples
Ter um depósito a prazo num banco é uma das formas de investimento mais tradicionais. Tem a vantagem de não haver risco de perda dos fundos depositados, mas a rentabilidade é baixa, sendo que os juros raramente igualam ou excedem a taxa de inflação.
Certificados de aforro
São títulos de dívida pública do Estado Português. O valor de uma unidade é de 1 euro e a quantidade mínima por subscrição é de 100 unidades e a máxima de 250 mil unidades. O prazo do certificado de aforro é de 10 anos a partir da data de cada subscrição. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série E, em setembro de 2021 foi fixada em 0,450%. Este tipo de investimento tem um nível de risco baixo devido a ter garantia da República.
Certificados do tesouro
Tal como os Certificados de Aforro, são títulos de dívida pública. São em muito similares aos certificados de aforro, as diferenças residem nas quantias que podem ser investidas, no mínimo mil euros e no máximo um milhão de euros por conta e nas taxas de juro. É um produto seguro e a rentabilidade está associada ao crescimento do PIB. São fáceis de subscrever e de resgatar, a subscrição e o levantamento não têm encargos.
A taxa é fixa mas aumenta todos os anos, a partir do segundo ano, da seguinte forma:
► 1º ano – 0,70%
► 2º ano – 0,70%
► 3º ano – 0,80%
► 4º ano – 0,90%
► 5º ano – 1,00%
► 6º ano – 1,30%
► 7º ano – 1,60%
O prémio de remuneração é somado à taxa de juro fixa a partir do 3º ano, este prémio corresponde a 20% do crescimento médio real do Produto Interno Bruto (PIB) português nos 4 trimestres conhecidos no mês anterior à data de pagamento dos juros. Tem um teto máximo de 1,5%.
O leitor também poderá optar por produtos de risco ou por jogar no euromilhões, mas tal como mencionado pela minha colega Maria José Monteiro no artigo "Quando eu Ganhar o Euromilhões", aqui na Draft World Magazine e passo a citar “a probabilidade de ganhar o primeiro prémio é de 0,0000009%”.
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