Equipa Portugal: “Foi uma experiência incrível” 

Equipa Portugal: “Foi uma experiência incrível” 

Vanina Guerillot Oliveira: “Foi uma experiência incrível” 

VANINA GUERILLOT em competição

A esquiadora tornou-se a melhor portuguesa de sempre em Slalom Gigante (43.º lugar) mas não conseguiu repetir o feito no Slalom.

Depois de, na sua estreia Olímpica, Vanina Guerillot Oliveira se ter tornado a melhor portuguesa de sempre em Slalom Gigante, com um 43.º lugar e ultrapassando a classificação de Camille Dias em Sochi 2014, a esquiadora portuguesa tentava o mesmo feito na sua disciplina favorita, o Slalom. Contudo,  Vanina não conseguiu terminar a 2.ª manga da prova nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022, após ter falhado a passagem numa porta no início do percurso, ficou impedida de completar a corrida e de classificar nesta disciplina. 

Na 1.ª manga da prova a esquiadora da Equipa Portugal foi 46.ª classificada, com o tempo de 59.45 segundos, mais 7.28 segundos que a vencedora da manga inicial, a alemã Lena Duerr. 

No final das duas mangas, a vencedora da prova foi a eslovaca Petra Vlhova que vinha do 8.º lugar mas que recuperou posições terminando as duas corridas em 1:44.98, deixando o 2.º lugar para a austríaca Katharina Liensberger e o 3.º lugar entregue a Wendy Holdener (Suíça).

À partida para esta prova estavam inscritas 88 esquiadoras, sendo que 58 completaram com sucesso o percurso da 1.ª manga e oito não conseguiram terminar a 2.ª manga. Apesar da falha na 2.ª manga, Vanina Guerillot Oliveira considera que fez “uma boa 1.ª manga” e está bastante satisfeita com a sua estreia em Jogos Olímpicos: “foi uma experiência incrível, com pistas formidáveis, neve excelente e cheia de boas recordações”.


Ricardo Brancal 39.º classificado no slalom de Esqui Alpino nos Jogos Olímpicos Pequim 2022 

Ricardo Brancal

O esquiador de 25 anos completou a prova em mais 22.22 segundos do que o novo campeão olímpico, o francês Clement Noel (1:44.09), no conjunto das duas mangas. 

Na 1.ª, Ricardo Brancal foi 46.º, 12.32 segundos mais lento do que o austríaco Johannes Strolz (53.92), que assinou o tempo mais rápido. Já na 2.ª manga, o esquiador da Equipa Portugal fez a 38.ª marca, com mais 10.28 segundos do que a melhor, realizada por Clement Noel. 

A medalha de prata foi para o austríaco Johannes Strolz e a de bronze para o norueguês Sebastian Foss-Solevaag. Iniciaram a prova 87 esquiadores e terminaram-na 45, tendo ficado pelo caminho 42 (35 na 1.ª manga e sete na 2.ª manga). Ricardo Brancal disse ter ficado “satisfeito com a performance, especialmente na 1.ª manga, que foi uma manga em que saíram muitos atletas.” Na análise ao seu desempenho, destacou o facto de se ter classificado, o seu primeiro objetivo: “Felizmente consegui chegar ao fim”, apesar de “exausto, fisicamente. Na 2.ª manga tive bons primeiros setores e na parte final senti que podia ter feito algo mais, porque ainda tinha mais para dar.” Na despedida de Pequim, o esquiador português agradeceu “ao Comité Olímpico e a toda a gente que esteve presente e apoiou Portugal. Todos nós aqui sentimos o calor dos portugueses.” Ricardo Brancal junta este 39.º lugar em slalom ao 37.º conseguido no slalom gigante, sendo este o melhor resultado alcançado por um esquiador português em Jogos Olímpicos. No slalom, o 32.º lugar de George Mendes, em Lillehammer 1994, continua a ser o resultado de referência.


José Cabeça estreou-se em Jogos Olímpicos e alcançou a melhor classificação de Portugal nesta disciplina

José Cabeça

José Cabeça foi 88.º classificado na prova de 15km clássicos de Esqui de Fundo nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022. O português precisou de 49 minutos e 12 segundos para concluir a sua estreia Olímpica e tornar-se o melhor português de sempre na disciplina, batendo o recorde que pertencia a Danny Silva com o 94.º lugar na edição de 2006. O português, que partiu com o dorsal 98, foi mantendo o seu ritmo ao longo dos pontos de controlo no percurso, passou a 1,8km em 91.º lugar, aos 3km era 89.º e aos 6,3km 88.º da geral, a mesma posição que mantinha aos 9,3km e aos 10,5km. No último ponto de controlo antes da chegada, aos 13,8km, o português continuava a segurar o 88.º posto que não mais largou. 

A prova foi ganha pelo finlandês Iivo Niskanen que precisou de 37:54.8 minutos para completar o percurso. No 2.º lugar ficou o atleta do Comité Olímpico Russo, Alexander Bolshunov (38:18.0) e a medalha de bronze foi entregue ao norueguês Johannes Hoesflot Klaebo (38:23.3). Estavam inscritos 99 atletas, sendo que dois não alinharam à partida e outros dois não completaram a prova. No final da prova que foi “bastante dura”, o esquiador acreditava ter “dado o melhor que podia” e estar “dentro das expectativas” para o resultado que desejava obter, prometendo ainda “continuar a trabalhar” para voltar aos Jogos Olímpicos de Inverno daqui a quatro anos. 

José Cabeça agradeceu ainda o apoio dos portugueses à Equipa Portugal.


Fonte | Comité Olímpico de Portugal

Ver também | 
Equipa Portugal em Pequim 2022

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