O Destino Secreto Que Vais Querer Conhecer

O Destino Secreto Que Vais Querer Conhecer

Janeiro, Fevereiro... E Agora? 

Janeiro é sempre um mês diferente. Após uma quinzena a presentearmo-nos com “manjares” e afetos, chegamos a uma nova dimensão: um novo mês de um novo ano.

Depois de o fogo de artifício ter exorcizado todas as inseguranças e incertezas, transformamo-nos numa página em branco. Com a cara e a alma lavadas, estamos preparados para enfrentar o destino. Mesmo quem não trajou roupa interior azul no réveillon tem esperança de que este ano seja melhor do que o anterior. Somos invadidos por uma esperança invulgar, como se uma voz imaginária nos preenchesse com pequenas frases batidas: “Agora é que é.” “Tudo vai ser melhor.” “Vai ficar tudo bem.” “O pior já passou.” São autênticos snacks motivacionais que operam na bioquímica do sorriso.

Não há sonho que não termine com um acordar, nem levitação que não termine no chão. E, inevitavelmente, começamos a absorver a nova realidade. Janeiro não trouxe nada de novo no que toca ao clima — continua inverno.

Fevereiro brindou-nos com férias à lareira, alguma chuva necessária, mas, acima de tudo, foi o mês da vitória da luz. Cada novo dia ofereceu-nos mais alguns segundos de claridade, e o seu somatório já se faz sentir, tanto no nosso estado de espírito como na nossa rotina.

Agora, março. O mês dos recomeços (ver artigo anterior). Começámos com o pé esquerdo — chuva, granizo e trovoada marcaram a primeira e segunda semana, uma “imposição de São Pedro” que nos obrigou a um Carnaval de "pele de galinha". Nas semanas seguintes, o tão ansiado sol continuou sem dar sinais de vida... até que, no dia 27, finalmente rompeu as nuvens e trouxe o calor que tanto procurávamos.

O rumo deste texto indicia que a primavera será o sujeito principal desta história, mas hoje… não vamos por aí. Nada de primaveras!

Com março vem também a necessidade de entregar à chefia o mapa completo de férias para o ano em vigor. Eis a protagonista: Férias!

Aqui no meu “formigueiro”, quase nos ameaçam com a perda do direito às férias caso não as marquemos até 31 de março. Afinal, descansar é um direito fundamental da humanidade. Mas há um dilema: escolher o destino condiciona as datas, e quando não se sabe para onde ir, fica difícil definir quando tirar férias.

Sejamos sinceros: o leitor já viajou tanto que, neste momento, está sem ideias para as férias de 2025. Peço desculpa pela comparação ridícula, mas é como ter fome e não saber o que apetece comer. Já percorreste todos os recantos do Museu do Prado e da Sagrada Família, circulas pela Andaluzia sem GPS, estás enjoado do Louvre e de Buckingham, sem paciência para o Red Light District ou para os calores da Acrópole.

E agora? What’s next?

Se torrar ao sol de papo para o ar não é o teu lema e, desde a pandemia, te limitaste a viajar cá dentro por falta de imaginação, este artigo é para ti.

Para lançar a primeira semente desta ideia, digo-te já que, apesar de conheceres a existência deste país, pouco ou nada sabes sobre ele. À primeira vista, não será uma escolha óbvia, talvez até "fora da caixa", mas, depois de ficares a saber mais, vais querer ponderar seriamente esta proposta.

Finalmente, a revelação… Geórgia!

Para que não haja equívocos: estamos na Europa e não num estado norte-americano.

Este pequeno país, outrora parte da União Soviética, situa-se entre o Mar Negro, a Cordilheira do Cáucaso (Rússia), a Turquia, a Arménia e o Azerbaijão. E tem muito para oferecer aos visitantes. É, sem dúvida, um dos países mais fascinantes no limite do continente europeu. Povo acolhedor, gastronomia deliciosa, vinhos ancestrais produzidos por monges, história, cultura e paisagens deslumbrantes — pode-se dizer que a Geórgia tem tudo.

Para uma primeira viagem, faz todo o sentido focar-te na capital: Tbilisi, uma autêntica fusão entre a Europa, a Ásia e o Médio Oriente.

Tbilisi não fica atrás de nenhuma grande capital europeia. Estende-se ao longo das colinas e das margens do rio Mtkvari (Kura), que nasce no sul das montanhas do Cáucaso e segue até ao Azerbaijão, desaguando no Mar Cáspio.

Surpreende-te com uma metrópole vibrante, uma mistura única de modernidade com história e tradição. Arquitetura soviética fascinante, museus, palácios e mesquitas convivem num ambiente jovem e descontraído. É impossível não adorar Tbilisi!

Mesmo que ainda não te tenha convencido, diz lá se a colocação da semente não foi bem-sucedida? 

No próximo artigo, vamos revelar alguns dos locais que vais querer conhecer...


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