Diana Krall Honra Joni Mitchell
Diana Krall Honra Joni Mitchell
Diana Krall Honra Joni Mitchell
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Diana Krall Honra Joni Mitchell
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Diana Krall Honra Joni Mitchell
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Diana Krall Honra Joni Mitchell
Diana Krall Honra Joni Mitchell

Diana Krall Honra Joni Mitchell

Diana Krall é anunciada no palco do EDP Cool Jazz, apagam-se as luzes, ajusta-se o palco e acomodam-se os últimos “convidados”. A noite está fresca e o vento não dá folga, competindo com o som que virá do palco, mas o ambiente anima assim que Diana Krall se senta ao piano. A cantora, que nem sempre fala com o público durante os seus concertos, fez questão de mostrar o seu entusiasmo por estar de volta a Portugal especialmente ao palco do Cool Jazz, mencionando várias vezes, ao longo de quase 2 horas de atuação: “é bom reencontrar velhos amigos... estou entusiasmada em estar convosco”.

A noite foi recheada de boa música, começou com Hugo Lobo, no espaço Cascais Jazz Sessions, na zona do “cool pick&go” (foodcourt do festival). “O piano é a formação de um dos mais jovens talentos a pisar o palco das 'Jazz Sessions'. São os 19 anos de Hugo Lobo que o transportam para algo de muito especial nos domínios do jazz."

Edp Cool Jazz

Seguiu-se a dupla de guitarristas Frankie Chavez e Peixe. “Miramar é o nome deste projeto que junta duas figuras de proa da música portuguesa, unidos pelo seu trabalho com a guitarra. Frankie Chavez tem-se afirmado como um dos mais estimulantes músicos da sua geração. Inspirado pelo folk, blues e o mais clássico rock, tem levado — quer sozinho, quer acompanhado — a sua música cada vez mais longe. Peixe, começou a dar nas vistas há mais de vinte anos como guitarrista dos míticos ornatos violeta e mais tarde nos projetos Pluto e Zelig, sendo conhecido pelo seu extenso estudo das inúmeras possibilidades da guitarra.” Os Miramar abriram o palco principal para a cabeça de cartaz Diana Krall.

Krall está sentada ao piano! Silêncio... Fomos convidados a mergulhar de cabeça em mais de uma dúzia de clássicos, pela voz de Diana Krall, de tom ligeiramente rouco e grave. Dona de um talento particular — e de uma beleza deslumbrante —, Diana conquistou o título de "nova musa do jazz". Em palco, Krall ao piano, é acompanhada por Anthony Wilson (guitarra), Karriem Riggins (bateria) e de Robert Hurst (contrabaixo).

A viagem musical começou com “Where or When”, de Richard Rodgers e Lorenz Hart. Seguiu-se “I Don't Know Enough About You”, canção eternizada por Peggy Lee, e o conhecido tema “All or Nothing at All” - Clássico que mereceu uma ovação da plateia.

O repertório contou ainda com temas como: “You Call It Madness (But I Call It Love)” e “L.O.V.E.” (de Nat King Cole), “I've Got You Under My Skin”, “I Was Doing All Right' (de George Gershwin). Para aquecer a noite,com uma batida latina, “Jockey Full of Bourbon”, do intenso Tom Waits.

No espetáculo o público ouviu também: “East of the Sun (and West of the Moon)” e 'Cheek to Cheek' — Com direito a aplausos intensos, de pé — depois de alguns minutos de insistência, o público recebeu o desejado “encore”, finalizando a noite com “How Deep Is The Ocean” e “Cry Me a River”.

Destaco a interpretação de Diana Krall do tema “Amelia”, canção da “rainha” da folk — Joni Mitchell, conterrânea de Diana.

A saber, no passado domingo (dia 24 de julho de 2022), a cantora Joni Mitchell, de 78 anos voltou a atuar ao vivo. Mitchell estava afastada dos palcos desde que sofreu um aneurisma, em 2005. Apesar da idade, as letras de Joni Mitchell continuam na ordem do dia, grandes sucessos que falam da luta contra o machismo, de relações amorosas fracassadas, da gravidez fora do casamento ou mesmo da entrega de um bebé para adoção. Joni Mitchell é considerada uma intérprete e compositora muito “à frente do seu tempo”.

Ao vivo em Cascais, dia 27 de julho, a Canadense Diana Krall, não deixou passar em claro o regresso da sua conterrânea. Com o público impactado, foi com os sentimentos à flor da pele e emoção na voz que, durante o concerto saudou o regresso ao palco de uma das melhores compositoras e guitarrista da história. — Joni Mitchell.

Em tom de homenagem, Diana Krall interpreta “Amelia” *1 uma das canções da vocalista solo, artista plástica e poetisa. A recordar que Mitchell, foi considerada a 75º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone, que também a referiu como "uma das melhores compositoras da história".

O festival continua, dia 30 de julho (sábado), no Hipódromo Manuel Possolo e Jardim Marechal Carmona. No último dia do Edp Cool Jazz 2022 poderá usufruir de várias atuações, a começar: Francisco Gomes Trio, o baterista de formação, Francisco Gomes faz-se apresentar em trio na companhia de Tomás Marques (saxofone alto) e Nélson Cascais (contrabaixo). É o encerramento de 2022 das Jazz Sessions. Segue-se Jéssica Pina, a artista “está desde tenra idade nos caminhos do seu instrumento de eleição: o trompete. O trilho percorrido até aqui, com formação jazzística, levou-a a ser convidada por Madonna para integrar a digressão Madame X Worldtour da estrela internacional. Após a experiência mundial, Jéssica Pina decide regressar a Portugal e investir no seu mais recente EP “Vento Novo”, e desta forma a compositora, instrumentista e cantora portuguesa tem conquistado com atuações por cidades como Chaves, Vila Real, Ourém, São João da Madeira e mesmo em Madrid.”.

O último a subir ao palco do EDP Cool Jazz 2022 é o brasileiro Jorge Ben Jor, um “dos ‘arquitetos’ da música popular brasileira. Músico com papel fundamental no desenhar de uma nova abordagem ao samba, misturando com elementos do funk e rock, entre muitos outros géneros. A 17ª edição do EDP Cool Jazz tem o privilégio de receber os ritmos quentes com composições complexas que vão contagiar a dança no festival mais cool do verão.".


*1 Na letra desta canção está implícito o tributo a Amelia Mary Earhart que foi pioneira da aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a "The Distinguished Flying Cross", condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico. Desaparecida em julho 1937.

Fotografias com a cortesia do EDP Cool Jazz

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Assista: Joni Mitchell no "Newport Folk Festival 2022"


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