A Arte nas Estruturas Urbanas
“Body´S In The City”... Exposição que une a pintura, de Yves Badyh com a escultura, da artista Ivone Gaipi. Nas palavras da curadora, de ambos artistas, Olga e Sousa, "Body´S In The City", exibe com muita cor e emoção várias cidades do mundo, incluindo a cidade de Lisboa e o movimento dos corpos e emoções que tantos de nós vivemos no dia-a-dia.
“É a fusão de dois artistas que se fundiram nas Estruturas Urbanas e na Escultura desenhando os traços de uma amizade que surgiu pela minha mão há cerca de seis meses.”
Olga e Sousa
Nesta exposição é abordada a figura humana “na sua imersão interior, do Universo do sentir. Obras que manifestam o estado de alma e que fundem o corpo com o mundo que o rodeia”. A técnica “Estruturas Urbanas” foi criada por Yves Badyh, há 14 anos, surgiu a pedido de uma editora do sul de França: “Les Presses du Midi”, em 2008.
“Eu e o Badhy iniciamos um diálogo intimista com a forma como nos revemos na vida e em comunhão com a cidade, é isso permitiu perceber a estrutura de cada um na perceção e interpretação do que é existir e estar na cidade.”
Ivone Gaipi
A escultora explica que as suas peças representam “o expressionismo figurativo que transmuta a forma, e demonstra os estados emocionais da caminhada pela descoberta da forma, para além do corpo, da expressão para além do volume, da harmonia, para além do belo."
Gaipi garante que “a simbiose das imagens pictóricas das estruturas urbanas do Badhy com o corpo que vive nessa atmosfera, permitiu criar um conjunto de esculturas que se integram no Universo Urbano através da imersão ao sentir, dos estados do espírito que se revêm em conjugação com o que nos rodeia.”
Dessa imersão nasceram nove esculturas intimistas, quatro delas materializadas em autorretrato, que expressam a transmutação do corpo na cidade.
“Body´S In The City” abre portas no dia 9 de setembro, na Xuventude de Galicia - Centro Galego de Lisboa, a partir das 18 horas, onde poderá conversar com os artistas e usufruir das suas obras.
“Je vis à la cadence de préparation de mes deux expositions. La fatigue se fait sentir et parfois, l'excitation d'avoir oublié un détail. Je suis d'un caractère ultra perfectionniste et critique avec moi-même avant tout. C'est une qualité, mais qui épuise.
Vivo no ritmo de preparação das minhas duas exposições. A fadiga é sentida e por vezes a excitação de ter esquecido um pormenor. Sou um ultra perfeccionista e acima de tudo crítico de mim mesmo. Esta é uma qualidade, mas é exaustiva.”
Yves Badyh
Viva a arte e a cultura!
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